Onde estavas no 11 de Setembro de 2001?

11 de setembro de 2017

Eu tinha 22 anos.
Estava a trabalhar num colégio e tinha ajudado a dar os almoços aos meninos do pré-escolar que tinham entretanto ido para o recreio. Depois de terminar de almoçar, acendemos a televisão porque na sala dos professores alguém disse que um avião tinha embatido numa das Torres Gémeas em Nova Iorque.
Assisti em direto ao embate do segundo avião. Incrédula. Pasma. Horrorizada. 
Foi, para mim, o dia que mudou tragicamente o século XXI. Em que a palavra terrorismo passou a fazer parte do nosso dia-a-dia. Em que o medo entrou de rompante pelo Ocidente. Em que a palavra vulnerabilidade se materializou como nunca dantes nas inúmeras vidas perdidas naquele dia fatídico.


Mais do que todas as imagens da queda das torres, das chamas, dos aviões a precipitarem-se a alta velocidade edifícios adentro, foi esta que ficou gravada nas minhas retinas e durante muitas semanas a revi, em loop, na minha mente. 
Não se esquece. Nunca. E acredito que, 16 anos volvidos, os lugares vazios deixados por quem partiu naquele dia, continuam cá, como feridas abertas no coração de quem os perdeu.

Estou a ler um livro cujo o título é "Anything is Possible".
A dada altura diz assim:
"It seemed the older he grew (...) the more he understood that he could not understand this confusing contest between good and evil, and that maybe people were not meant to understand things here on earth." by Elizabeth Strout

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