Férias na Costa Alentejana

24 de julho de 2017

Estamos de volta. Ao trabalho e à rotina. Pelo menos os adultos. Eles continuam a cumprir o esquema delineado ao milímetro para estarem acompanhados estes três meses de férias de verão. Juro que não sei como fazem os pais e mães que não podem contar com os avós... Eu não teria verba para manter duas crianças em ateliers e atividades durante tanto tempo. Os valores que pedem são astronómicos e excedem certamente o subsídio de férias dos pais. 
Enchemo-nos, por isso, de gratidão pelo privilégio que temos.
A Diana ontem seguiu viagem para o Acampamento Nacional de Tições, e estará por lá esta semana. O Gabriel ficará estes próximos dias com a tia e primos, que estão de férias. 
Nós ficamos à espera da próxima pausa, que virá em Agosto, se Deus quiser.

Os dias na Costa Alentejana, como tudo o que é bom, souberam a pouco. O que as fotos não mostram é a minha alergia no ouvido, que já não era sentida há pelo menos um ano e resolveu dar um ar da sua graça logo na semana em que eu queria desfrutar do mar. Não tive direito a mergulhos. Água, só até ao pescoço. Noites mázinhas no geral, surdez parcial, mas comigo funciona a máxima: aceita o que não podes mudar, suporta e agradece por tudo o que vem de bom. E houve muita coisa boa. 
Foram dias maravilhosos com cheiro a água salgada, protetor solar e peixe grelhado. Tivémos a oportunidade de seguir algumas sugestões gastronómicas e fomos ao Museu da Batata Doce, à Pizzeria Il Padrino e à Barca Tranquitanas. Recomendamos!
Estivémos em praias que já conhecíamos, Alteirinhos, Zambujeira e Odeceixe, e conhecemos algumas novas, Nossa Senhora, Vale dos Homens, Tonel (que só o pai é que verdadeiramente pisou, porque nós achámos que não queríamos morrer, acesso só para radicais) e a do Cavaleiro. Esta última é fabulosa. Água quase paradinha, sem ondulação, transparente e muitas rochas para os miúdos explorarem.

Matámos saudades do Zmar e fomos passar lá um dia, porque os miúdos adoram piscina. É caro, mas valeu a pena.

Fechámos com chave de ouro, parando na Mabi, no regresso, para um gelado. 
Havemos de voltar. De certeza absoluta.






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