Bolo, chuva e aldeia

6 de fevereiro de 2017

Na sexta-feira arrumei o meu quarto, fiz um bolo mármore e aguardei calmamente pelo sábado chuvoso que se avizinhava. Não há nada melhor que mantas, sofá, um livro e comidinha confortante nestes dias cinzentos. Que bom é ter estas bênçãos todas. No sábado almoçamos a feijoada vegetariana da minha mãe, que é uma maravilha. Aliás, verdade seja dita, tudo o que ela faz é bom (exceção feita a coisas que metam alho francês ou aipo). Dons são dons. Contra factos não há argumentos. O marido passou o dia fora, por isso a noite foi passada com os filhotes. Comemos em frente à TV, que é só assim em "dias de festa". Comprei pipocas e vimos um filme de amor, eu e a Diana. O rapaz diz logo que se não mete ação não quer ver, mas depois está sempre a deitar o olho.
 No domingo rumámos até à aldeia natal da avó Lina. Foi dia de rever a bisa, os tios e os primos do pai. Ouvir os acordeons, ver os homens a jogar o jogo do pau e bater o pé ao som do rancho folclórico. Trouxe de lá um bolo de noivo, ou ferradura, que é uma espécie de broa doce, e eu sou fã. A Diana comeu fiadas de pinhões e ainda me aqueci com o café d'avó (café de cafeteira).

No fim, já no carro, os miúdos disseram que foi um "domingo em cheio". E é bom quando assim é. Há que aproveitar quando ainda gostam de se divertir na companhia dos pais.

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