Pensamento do dia

30 de novembro de 2016

"(...) caminhamos sempre na ténue fronteira entre a máxima alegria e a pior tristeza."
Rui Zink

Semana 47/52

28 de novembro de 2016

Isto tem andado atribulado. Mas, feito o balanço, que todas as tribulações sejam estas...
Desta vez foram dores de estômago para todos, só escapou o pai.
Começou na terça-feira, com a Diana, alastrou rapidamente ao Gabriel no dia seguinte e na quinta-feira já eu estava off
Sábado foi dia de retemperar forças e experimentar comer novamente uma refeição cozinhada.
Em casa dos meus pais o ar por esta altura é mesmo frio e húmido, mas em contrapartida tudo está viçoso e verdinho. Adoro ver as pedras cobertas de musgo.
Ontem foi dia de espalhar o natal lá por casa. Foi o primeiro domingo da contagem decrescente para o advento. Também fiz pão de Nutella. Não experimentem! 😏 {receitinha da Francielle}

Essa cena de se ser crescido num mundo apressado

24 de novembro de 2016

Hoje, num mundo ideal, acordavam à hora que o vosso corpo quisesse. Fazia um chá de erva-príncipe para o Gabriel e uma torrada, porque lhe dói a barriga. Ficavam de pijama o dia todo, enquanto viam desenhos animados ou dormiam no sofá enrolados numa manta. 
Hoje, num mundo ideal, não tinha de vos mandar para escola, porque afinal de contas não têm febre nem estão a vomitar. Mas, num mundo ideal, podemos parar, fazer um bocadinho de ronha, apenas porque não nos sentimos bem.
Hoje, num mundo ideal, eu faltava ao trabalho sem culpas, só para vos dar mimo.
A realidade foi bem o oposto. 
A realidade foi dizer-vos que a mãe não pode faltar à mínima coisa, porque depois quando for preciso mesmo a sério já tenho muitas faltas. A realidade foi dizer-vos que, às vezes, mesmo quando não nos sentimos muito bem, temos de fazer um esforço e ir à luta. A realidade foi uma porcaria. Às vezes ser adulto é isto.

Assim vai a vida

23 de novembro de 2016

Estou a chá e torradas. Dores de estômago não muito fortes, mas chatas. Vim trabalhar na mesma.
Miúda está igual, mas acresce em dores de cabeça. Ficou em casa.
Miúdo acordou de noite, assarapantado, igualmente queixoso e meio sonâmbulo. Tomou um ben-u-ron, mas seguiu para a escola de manhã.  
O que virá para aí? Em semana de testes não davam jeito estas maleitas.

Pensamento do dia

22 de novembro de 2016

“. . . eu deixá-lo-ia ir, um dedo de cada vez, até que, sem ele se aperceber, estaria a flutuar sem mim. E depois pensei, talvez ser pai e mãe signifique isto mesmo - ensinar os nossos filhos a viver sem nós.”
Nicole Krauss

Do fim-de-semana

21 de novembro de 2016


Um dia de sol e outro de chuva. Foi assim o fim-de-semana.
Na sexta-feira perdi-me. Ter uma loja destas mesmo ao lado da porta do escritório, não ajuda. 🎄😀
No domingo fizemos vista grossa à chuva e aproveitamos o facto de os miúdos terem uma festa de aniversário para ir beber algo quentinho à praia. Chovia a potes, mas soube mesmo bem o ambiente acolhedor do bar de praia, a música ambiente, o mar na retaguarda e as gotas de chuva na janela. 
Ao jantar, antecipamos a comida tradicional de natal, um dos pratos preferidos cá de casa e foi sofá e mantinha até chegar a hora de ir dormir.
(também vivi um dos meus piores momentos enquanto mãe mas, sinceramente, não me apetece esmiuçar o assunto. Não porque não quero expôr os meus defeitos, mas porque há coisas que não vale a pena deixar para a posteridade. Pedi desculpa. Fui perdoada. Os pais e as mães também erram. Mas reconhecem o mal que fazem/dizem. Pelo menos comigo funciona assim. Estamos continuamente a aprender coisas boas e a despirmo-nos das más que já percebemos que não contribuem para o nosso bem, nem para o bem dos outros.)

Semana 46/52

18 de novembro de 2016

2016 aproxima-se vertiginosamente do fim.
Eu já ando a pensar em prendas de Natal 🎄(só para os miúdos) e decorações festivas.
O frio virá por aí em força depois do fim-de-semana, dizem os senhores da meteorologia. 
Aproveitei, por isso, os magníficos pores-do-sol com que fui agraciada estes dias.

Também comi este pedacinho de mau caminho em forma de chocolate belga...nunca a designação bombom foi tão bem empregue. {anna's cookies}

Castanhas, chuva, sol, bolinho

14 de novembro de 2016

O fim-de-semana deu para retemperar forças. Sabe tão bem sair mais cedo à sexta-feira...comi umas castanhas assadas a caminho do comboio que me souberam pela vida. Lisboa estava muito pardacenta e cheguei a ter um bocadinho de frio (coisa ímpar neste Outono tão suave).
Comprei rosas amarelas e cortei o cabelo.
No domingo limpei a janela do meu quarto (é incrível a quantidade de humidade que se acumula na calha e nas borrachinhas) e finalmente pendurei a minha bandeirola do Atelier da Tufi (mesmo sem cortinados).
E já ao fim do dia fiz um bolinho. O meu primeiro bundt cake. Não tinha frutos secos, mas ficou bom na mesma.
O único disclaimer vai para a minha sinusite, que resolveu dar um ar da sua graça e me deixou entupida, aos espirros, de lenço na mão e com uma dor de cabeça daquelas. Primeira coisa que fiz hoje? Ir à farmácia comprar os meus comprimidinhos milagrosos. A noite foi para esquecer...

Semana 45/52

11 de novembro de 2016

Foi uma semana chata. No mundo e aqui na minha bolha. Super stressante e tumultuosa. 
Há alturas em que os filhos despertam o pior que há em nós, acumulado com o cansaço do trabalho e a saturação da repetição. Luto contra mim mesma, para chegar ao dia em que consiga dominar as minhas reações e gerir as frustrações de forma serena. Vou de fleumática a colérica em 2.5 segundos. 
E nisto das equações familiares, há dias em que gerir as diferentes perspetivas de cada um em relação às responsabilidades e deveres parentais é do caraças e não é bonito. E chorei. Não chorava há muito tempo. Não choro por tudo e por nada. Mas às vezes é catártico. Triste, mas catártico. Deixar ruir as fortalezas, permitimo-nos ser frágeis, aceitar os defeitos, as derrotas. Respirar fundo e começar de novo.
Entretanto, fora da bolha, o Trump foi eleito Presidente dos EUA e hoje morreu o Leonard Cohen. Caramba! Só vejo a imagem de uma máquina de escrever, naquele momento em que damos um safanão na dita, ouvimos o plim e mudamos de parágrafo...pode ser?

You will be missed...thank you for the music ♥

11 de novembro de 2016



{1934-2016}

Eleições nos EUA

9 de novembro de 2016

A única coisa que me apraz dizer neste dia é que vou ter saudades do Obama.
Quanto ao resto, a minha confiança está em Deus e n'Ele descanso. Venha o que vier, ou quem vier.
"SENHOR, és tu que nos dás a paz, pois tudo quanto fazemos és tu que o levas a bom termo."
Isaías 26:12

Do fim-de-semana

7 de novembro de 2016

O sábado acordou chuvoso. Aliás, o dia esteve, todo ele, bastante pardacento. mesmo a pedir cacau quente ou chá (que fiz da parte da tarde).
A noite foi tão revolta que, de manhã, as escadas à frente da nossa casa estavam repletas de um manto de folhas secas.

Almoçar nos meus pais é um ritual, depois de sairmos da igreja e, seja em que estação do ano for, a vista da janela da marquise é sempre deslumbrante.
Domingo rumámos ao Ikea, porque eu queria muito assistir ao cooking show de Natal da Filipa Gomes, mas fiquei mesmo muito desiludida com as condições em que este decorreu. Ela foi amorosa, sempre preocupada com toda a gente mas, convenhamos, disporem 20 cadeiras num espaço estreito, de visibilidade limitada, quando apareceram mais de 50 pessoas (provavelmente bem mais, porque eu sou péssima a contabilizar a olho nu), não é maneira de realizar uma coisa destas. Nota mega negativa para a organização do IKEA
Obviamente que, à boa maneira tuga, a falta de civismo e bom senso imperou. Gente a apertar-se para poder ver, pessoas que para tirar fotos da Chef só faltou sentarem-se ao meu colo e eu, que tenho muito pouca paciência para aturar estas coisas (mais um filha que, pobrezinha, ficou de pé e já não aguentava as pernas ao fim 30 minutos) abandonei o evento a meio, logo com 3 ou 4 pessoas quase a saltarem para cima da cadeira como se disso dependesse a sua vida. Pena. Muita pena, mesmo.


À tarde o pai e o Gabriel foram à bola e nós duas ficámos a curtir o sofá. Vimos dois filmes que recomendo. MacFarland USA e Sem Reservas. Muitos giros para ver em família. A Diana ainda dormiu com a cabeça pousada no meu colo...e que bom que é aproveitar estes mimos quando eles já estão quase da nossa altura.

Bichos maléficos d'um raio!

7 de novembro de 2016

Pois é...pela segunda vez, desde que começou o ano letivo, seres não desejados a passear na cabeça da Diana.
A sério! Se os houver, é certo e sabido que ela não escapa. Êta, sangui bão!
Enfim, the usual, tratamento, carradas de amaciador para a poder pentear sem lhe arrancar o escalpe, mudar lençóis, borrifar a cabeça com o repelente e esperar que na semana a seguir, quando for fazer o tratamento de rescaldo, a coisa esteja sanada.

Ser avô é...

4 de novembro de 2016

Estar combinado ir buscar a neta apenas às 2ªs e 5ªs, mas ir de bicicleta acompanhar a neta até casa à 4ª e à 6ª ir buscá-la na mesma porque "parece que vai chover".

(eu apanhava molhas que me lixava, mas ele ainda não estava reformado, vá...)

Ser mãe é...

4 de novembro de 2016

Acordar às 6h da manhã para fritar hambúrgueres e fazer arroz de cenoura para o almoço dos miúdos.
Ficar a cheirar a comida antes de tomar o pequeno-almoço. 
Tomar o pequeno-almoço com o aroma da comida cozinhada no ar.

Pinterest - Inspiração à sexta

4 de novembro de 2016

Dia de Ação de Graças. Este ano calha a 24 de Novembro. Pois é...não é um feriado nosso, por tradição, mas eu, de há uns anos para cá (porque cultivar um espírito de gratidão nunca é demais) tenho vindo a assinalar a data com um jantar. E na conversa à volta da mesa está sempre a gratidão. Pensar nas bênçãos recebidas e agradecer a Deus por elas. Fazer este exercício com os miúdos é muito bom.

Ficam aqui algumas ideias de decoração, fáceis de fazer e também a receita das mini tartes de abóbora.

Impressão gratuita: Give Thanks (para emoldurar como na foto, ali em cima)

Semana 44/52

4 de novembro de 2016

Esta semana teve só quatro dias. Um feriadozito para descansarmos, soube que nem ginjas. Ainda por cima não choveu, conforme anunciavam as previsões, e deu para ir palmilhar o parque da cidade, sentir a brisa e o sol de outono. As crianças da casa é que já estão a entrar numa fase do caracinhas e tudo é um tédio. O que é que vou fazer ao parque? Andar? Que seca! 
Ora que me borrifei para o mau humor da miúda e fui eu arejar o meu cérebro cansado. O mais velho agarrou na bicicleta e foi comigo, menos mal. Tem dias em que também se enfia na toca e é tudo um tédio e uma seca. 

As temperaturas têm andado sempre ali nos 21º/22º, às vezes mais, e eu, que sou uma encalorada de primeira (às vezes acho que já entrei na menopausa) entrei em Novembro sem aguentar no lombo um casaco digno do nome (não estão incluídos casquinhos primaveris de linha).
Os fãs do verão rejubilam de contentamento mas eu fico preocupada, porque gosto mesmo de cada estação no seu sítio devido e acho que isto nos vai sair muito caro. A propósito, viram o documentário "Before the Flood", do Leo di Caprio? Não está lá contada nenhuma novidade, mas dá que pensar quando chafurdamos nas estatísticas e damos imagem aos números que se falam aí na praça sobre degelo, aquecimento global, compadrios financeiros e afins.
Entretanto já pendurei luzes na cozinha e à porta de casa. ♥ Coisa mai' linda! ♥ Fica tudo mais aconchegante. O meu marido foi dar uma volta à Alemanha por dois dias e quando chegou disse que eu estava maluca e que o natal ainda vinha longe, blá-blá-blá...ninguém me compreende! Agora só se pode pendurar luzes no natal, ora esta!
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